quinta-feira, 22 de janeiro de 2009



Mas sabe que estes dias, depois de mais de 30 anos, conheci o tão cantado Rio Uruguai. Tche, confesso que me impressionei com o bicho... O Rio véio vem costeando os cerro que parece uma cobra se aprumando... Quando vi, pensei: “Mas é ajeitado esse tal de rio Uruguai”.
É o berço de muita música e muita poesia, é o lugar onde os tauras buscam a inspiração pra seguir guitarreando, se acalambrando numa cordeona, ou soltando sua voz pelos pagos de mi Rio Grande.
Enveredando por um lado más oculto, este Rio causou neste fronteiriço um certo calafrio, um que de bruxaria, uma energia que me fez lembrar dos índios missioneiros que eram os verdadeiros donos deste pago, dos quais todos os gaudérios descendem, se não for pelo sangue, pela raça crioula que todo gaúcho tem.
De repente deve ter sido palco de grandes batalhas, ou então local onde os índios das missões se retiravam pro seu descanso eterno, onde estes tauras, guerreiros de tantas peleias, se ungiam na água barrenta para se engarupar rumo ao rancho do céu.
Se foi isso não sei, até vou me atrever a negacear uma informação, a muntá na anca da história e ver até onde eu chego, quem sabe eu retorno aqui, pra contar melhor essa história... Mas posso afirmar pra xiruzada: É ajeitado esse Rio!!

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