O homem do campo
Carrega uma saudade
De um tempo que se foi
De uma china querida
Dos dias brabos de lida
E até do carro de boi.
Saudade é cosa braba
Chega dum jeito matreiro
E encontra sua morada
No coração do campeiro.
O tropeiro da estância
Se ressente da tropeada
Se bandeando campo fora
De fiador ou na culatra
Num trote de bater as lata
E de ressonar as espora.
O domador de ofício
Se queda a recordar
Del tiempo de domero
Que a doma tradicional
Amansava qualquer bagual
Pra lida bruta do campeiro.
E o rural peão, capataz
Remói amarguras e solidão
Em um posto de invernada
Fazendo a conta dos dia
Pra ver a prenda querida
Que espera ansiada.
(Texto: Bruno Capra Jardim - Loco Lá da Fronteira)
(Gravuras: lucas.art.br, obtidas pelo google imagens no site http://www.bombachalarga.org/ver_causo.php?id=35)
Olá Bruno! Manda-me uma cópia do poema "Velha Companheira" para o e-mail luizgodinho@brturbo.com.br. Baita abraço. Gostei da ideia tchê!
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